Durante x tempo pensei que conhecia determinadas pessoas, acabei por descobrir que não... Desesperei e encontrei, mais tarde, o carinho, a compreensão e a aceitação num conjunto de indivíduos a que ainda hoje chamo de amigos... Mais tarde a vida obrigou-nos a procurar um pouco mais de segurança, noutros lugares... Não que o afastamento tenha afastado todas aquelas individualidades indiscutivelmente diferentes do meu ciclo, apenas as afastou ao ponto de não as poder ver como antes... Agora os encontros são quase fortuitos e entre meia dúzia de palavras trocadas percebemos que a cumplicidade está toda ali, só não existe tempo para que o coração acalme a solidão de não os ver... Entretanto, deslocados surgem outras personalidades, há esperanças que se estreitem laços, esperanças que morrem rapidamente... os grupos impedem-nos de fazer aproximações, e pior, evitam-nos... Os outros vêm-nos como um possível ganho e na realidade nunca nos aceitariam... noutras condições (se não existisse a tal deslocação)... A solidão invade-nos, desesperamos, desesperei... desisti. Agora passo o tempo a conviver com uma realidade que nunca imaginei. Não estou satisfeita mas estou resignada. Resignada não no sentido de me contentar com o que tenho, resignada no sentido de que não vou esperar que as coisas mudem... embora com esperança que tal aconteça...
Não há dúvidas que a nossa vida, por vezes, nos afasta das vivências mais importantes para que possamos sobreviver.... O que não nos mata, torna-nos mais fortes!!! Mas haverá assim tanta necessidade de que assim seja???
Não há dúvidas que a nossa vida, por vezes, nos afasta das vivências mais importantes para que possamos sobreviver.... O que não nos mata, torna-nos mais fortes!!! Mas haverá assim tanta necessidade de que assim seja???
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