O tempo já não é o que era... Recordo-me que costumava passar lentamente e sem pressas... Agora, mal chega para respirar... Acho sempre que o tempo entre o trabalho e as horas essenciais de sono chega para cumprir as minhas tarefas e as minhas vontades mas, ou faço uma coisa ou a outra e, normalmente, não termino nenhuma! Melhor dizendo, se opto por trabalhar, começo por verificar o que tenho de fazer... depois passo à acção!... Nunca termino pois a cada instante que passa, a cada tarefa cumprida, vou somando outra... Outras vezes opto por fazer aquilo que me está mesmo a apetecer... Como é normal, cada pequena coisa que nos dá prazer fazer vai-se repetindo por mais tempo... entretanto o relógio não pára... As horas vão passando e... guess what?!... time's up! Hora de ir dormir... Mas como sabemos que são horas de dormir? Essa é fácil... quando a cabeça começa a caír e a pesar sobre o pescoço... Quando já não temos bem a certeza que as pálpebras passam mais tempo abertas que fechadas... É precisamente nessa altura em que seguimos sonâmbulos em direcção à cama... Ainda há lucidez para ligar o despertador e vestir o PJ mas, depois disso... apaga-se por uns pequenos instantes até o aparelho nos acordar novamente... Ao abrir os olhos sentimos que deveriamos ter ido dormir mais cedo.... Mas esta memória apaga-se durante o dia e à noite repetimos a atitude... Não é assim??? Fogo... Porque ainda não inventaram a máquina do tempo??? Quero férias prolongadas, daquelas em que o tempo demora a passar, daquelas em que a casa não se suja, a roupa se lava sozinha, se passa a ferro sem necessidade de sermos nós a fazê-lo... Quero férias sem trabalho... sem obrigações... só para descansar... Isso existe? Então por favor façam uma encomenda de uns dias disso para mim!
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